16/10/2020 às 11h53min - Atualizada em 16/10/2020 às 12h57min

Indústria de conectores elétricos aumenta exportação durante pandemia

Com o produto "KARP", empresa mira na América do Sul e continente asiático, e tem resposta positiva

SALA DA NOTÍCIA Vervi Assessoria

 

Segundo pesquisadores da Rede de Pesquisa Solidária, no mês de junho, o Brasil obteve uma queda de 2,9% nas exportações, em comparação a 2019 por conta da crise mundial provocada pela pandemia da Covid-19. Na contramão desta realidade e se destacando como uma exceção, a KRJ - indústria de conectores conseguiu se expandir comercialmente e aumentar seus índices de exportação para América Latina e Ásia, além de se manter economicamente estável nesse período de incertezas. 

 

“Um dos principais produtos de nossa linha que nos ajudou escapar desta instabilidade foi o KARP, que está sendo adotado por todas as distribuidoras de energia do mercado nacional assim como nos países da América Latina e Ásia o que gerou um aumento significativo em sua demanda, entretanto, com a chegada do novo coronavírus, assim como em qualquer outro segmento, tivemos uma insegurança para manutenção dos investimentos. Porém, nos surpreendemos ao perceber que os investimentos realizados na cadeia produtiva e no próprio conector haviam sido um ponto positivo nesta fase”, esclarece Roberto Karam Júnior, diretor comercial da KRJ. Tais aplicações e aprimoramentos renderam vendas consideráveis para países latinos como Chile e Colômbia, além da efetivação de novos negócios com nações asiáticas como a Indonésia e Vietnã que, mesmo antes da pandemia, já haviam flertado com a empresa. 

 

O KARP é um conector de perfuração para redes protegidas de média tensão em 15 kV., 25kV e 35kV, que a partir de sua utilização, elimina-se a necessidade de remoção e recomposição da cobertura do condutor, reduzindo significativamente o tempo de intervenção e exposição do operacional à rede, além disso, permite a conexão à distância e em linha viva. 

 

O produto leva o selo P&D da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e foi desenvolvido e aperfeiçoado durante dois anos em parceria com a Eletropaulo, maior companhia do País no segmento de distribuição de energia e a Unesp (Universidade Estadual Paulista), uma das maiores e mais importantes universidades brasileiras. 

 

O conector é composto por componentes poliméricos com resistência aos raios ultravioleta e barramentos em liga de cobre estanhado (tipo piercing), apoiados em molas helicoidais. “Esse conceito de apoiar os barramentos sobre molas são o grande diferencial do projeto, pois as molas atuam mantendo uma pressão permanente de contato sobre os condutores, compensando qualquer eventual variação de diâmetro que possa ocorrer em condutores com bloqueio de baixa qualidade”, descreve Karam.


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