Desde 2013, o mercado industrial não sentia avanços significativos no índice de confiança, mas segundo resultados da Fundação Getulio Vargas (FGV), o mês de setembro irá se encerrar com um avanço de 8 pontos, totalizando 106,7 pontos em uma escala de até 200 pontos, no Índice de Confiança na Indústria (ICI), se comparado com o final do mês de agosto, quando o percentual estava em 98,7.
O crescimento de confiança é decorrente da avaliação positiva dos empresários em relação ao mercado e a perspectiva de melhora para os próximos meses. Por isso, o Índice de Situação Atual obteve um aumento de 9,5 pontos, gerando um resultado de 107,3 pontos. Juntamente a isso houve crescimento de 6,3 pontos no Índice de Expectativas, que chegou a 105,9 pontos percentuais.
Ainda segundo a estimativa traçada pela Sondagem da Indústria, setembro também teve crescimento de 2,9 pontos no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), atingindo 78,2%, o maior número desde março de 2015. Com isso, o mercado industrial teve uma média de 13,9 pontos acima em relação ao trimestre passado.
Para Paulo Castelo Branco, presidente executivo da Abimei, o aumento no índice de confiança na indústria é fator extremamente significativo para a retomada do mercado brasileiro mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. “Essa confiança significa que haverá melhora no ambiente de negócios e avanço de projetos importantes, que foram paralisados após o início da crise causada pela pandemia”, sinaliza.