12/04/2022 às 15h02min - Atualizada em 12/04/2022 às 16h03min

Apesar da competição, futuro de bancos e fintechs também é de parceria

Instituições financeiras investiram cerca de US$25 bilhões em tecnologia bancária de startups em 2021

SALA DA NOTÍCIA Assessoria PayKey
Gazeta do Povo

 

Os atendimentos bancários físicos estão sendo substituídos pelos digitais. Esse processo, que já era esperado para os próximos anos, foi acelerado pela pandemia. Segundo o Banco Central, mais de 10% das agências do Brasil fecharam desde o início da crise e essa situação deve se manter. Um levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) aponta que apenas 3% das operações bancárias são realizadas em agências. 

A crise também abriu espaço para novas soluções financeiras. Entre 2017 e 2021, o número de fintechs no país foi de 244 para 1466, segundo um levantamento da Fincatch. Já um levantamento global feito pela CB Insights aponta que apenas no último ano, o investimento nessas startups mais que dobrou, passando de US$199 bilhões para US$440 Bilhões.  

Mesmo que o mercado aponte para uma grande rivalidade entre bancos tradicionais e fintechs, os bancos estão entre os principais investidores dessas startups. De acordo com uma pesquisa da Deloitte feita em 2021, essas instituições financeiras investiram cerca de US$25 bilhões em tecnologia bancária de startups. 

Algumas fintechs do mercado não foram criadas para rivalizar com bancos tradicionais, mas para complementar soluções financeiras que podem ser incorporadas por estas instituições. A PayKey, por exemplo, é uma fintech israelense que chegou ao Brasil em agosto de 2021 para acelerar, junto às instituições financeiras locais, a experiência digital e personalizada de seus clientes.

Entre as soluções oferecidas pela PayKey, o salário sob demanda permite que o banco ofereça opções de adiantamento salarial para colaboradores de empresas que realizam seus pagamentos por meio da instituição e sem juros. A solução ajuda a evitar multas e juros para despesas pontuais e também é responsável por uma retenção de funcionários 30% maior do que nas empresas que não oferecem o benefício. 

Segundo a CEO da PayKey, Sheila Kagan, a entrada da empresa no Brasil é um movimento estratégico e importante para a consolidação internacional da fintech: “O Brasil é um dos países mais avançados em adesão a serviços financeiros digitais. Acreditamos que com a PayKey os bancos podem se aproximar de forma mais assertiva dos clientes, oferecendo soluções digitais personalizadas para eles”, conta a executiva.


 
Notícias Relacionadas »
© 2024 Sala da Notícia - Todos os direitos reservados.
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp