21/06/2022 às 15h20min - Atualizada em 21/06/2022 às 17h33min

Obra de arte retrata dores femininas

Para Patricia Guerreiro, a objetificação do corpo feminino não tem fronteiras.

SALA DA NOTÍCIA Redação
Divulgação
O forte simbolismo de um corpo acorrentado da obra da artista plástica Patricia Guerreiro se faz cada fez mais explícito na sociedade atual. A peça, que faz parte da contestadora coleção "Corpos Perfeitos?!", traduz a hedionda realidade de objetificação do corpo feminino e, consequentemente, das infinitas mazelas de milhares de mulheres em todo o mundo.

"Estamos no século 21 e que evolução é essa que estamos vivendo? Como artista e jornalista a violência contra a mulher me fala alto. A objetificação do corpo feminino não tem fronteiras, nem limites, seja no Brasil ou na Índia. Alguém acredita que evoluímos como sociedade?", questiona Patricia Guerreiro que aponta em suas obras a violência da transformação da mulher um objeto inanimado.  

Patricia Guerreiro aborda a objetificação e a violência do corpo como resultado de diversas intervenções e interpelações em determinadas épocas e lugares impondo limitações, autorizações, obrigações e afetado por diversos marcadores como, etnia, ideologia, religião, gênero e classe social .
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