23/06/2022 às 10h18min - Atualizada em 23/06/2022 às 21h03min

Em nova fase, projeto do Laboratório Integrador do Sisfóton quer fortalecer o ecossistema de fotônica no Brasil

Rede de laboratórios de fotônica - da qual o CPQD é o Laboratório Integrador - está aberta a novos atores interessados em desenvolver soluções para desafios do mercado

Pimenta Comunicação
SALA DA NOTÍCIA Genilson Oliveira

O projeto do Laboratório Integrador do Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (Sisfóton), iniciado em julho de 2021 a partir de iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), está entrando em uma nova fase. O objetivo é fortalecer a integração dos laboratórios que fazem parte dessa rede com o mercado - o que inclui indústrias, startups e empresas usuárias dessa tecnologia -, criando no país um ecossistema de inovação em fotônica, o Ecossistema Sisfóton.

“A fotônica é uma tecnologia estratégica para vários setores econômicos; um campo da ciência cada vez mais relevante para a sociedade”, enfatiza João Batista Rosolem, coordenador do projeto Sisfóton no CPQD - que atua como Laboratório Integrador da rede formada por 11 laboratórios nacionais. “Para fortalecer a cadeia de valor da fotônica nacional, é essencial engajar novos atores nesse projeto, em um ambiente único e aberto de inovação voltado ao desenvolvimento de tecnologias e soluções para desafios reais do mercado”, explica.

Como Laboratório Integrador do Sisfóton-MCTI, o CPQD já tem conduzido diversas ações destinadas a promover a interação entre os laboratórios da rede: EMBRAPA - São Carlos, CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear, SENAI - Joinville, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal do Espírito Santo, Unicamp, UNESP - Araraquara e USP - São Carlos. Na nova fase, a intenção é trazer para a iniciativa empresas e instituições que atuam na área de fotônica, em diferentes segmentos, que tenham interesse em compartilhar conhecimento, experiências e desafios e, eventualmente, em firmar acordos de cooperação tecnológica ou promover iniciativas de empreendedorismo em conjunto com parceiros do Ecossistema Sisfóton.

“Uma das ideias é criar oficinas de trabalho para setores distintos, como agronegócio, saúde, telecomunicações, energia, indústria, manufatura, defesa e segurança, entre outros”, revela Rosolem. Também está prevista a criação de vitrines tecnológicas mostrando aplicações da fotônica em vários segmentos, bem como a realização de workshops e outros eventos.

Rosolem esclarece que qualquer empresa ou instituição interessada pode fazer parte da iniciativa - sem ônus algum - e ser reconhecida como parceira do Ecossistema Sisfóton. Basta compartilhar a mesma visão e o propósito do movimento, expressos na Declaração de Objetivos Comuns em Prol da Inovação e do Fortalecimento da Indústria de Fotônica no Brasil. O documento, assim como mais informações sobre o Sisfóton, está disponível no hotsite www.cpqd.com.br/inovacao/sisfoton/.
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