04/07/2022 às 14h47min - Atualizada em 04/07/2022 às 18h15min

E-commerce voltado para casa e decoração tem alta de 300% nos últimos dois anos

Aumento nas reformas desde o período pré-pandemia colaborou com a expansão do setor no ambiente online

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De acordo com um levantamento realizado pelo GetNinjas, aplicativo de prestação de serviços, as reformas residenciais tiveram alta de 57% somente em 2020, período que marcou o início da pandemia do Covid-19 e do isolamento social. A necessidade de estar em casa o tempo inteiro criou uma tendência que levou as pessoas a buscarem melhorias para seus lares, o que também contribuiu com a ascensão do segmento de casa e decoração.

A internet assumiu o protagonismo do comércio nesses tempos de isolamento, e 2021 registrou um faturamento recorde do e-commerce, mais um reflexo da mudança de hábito dos consumidores. O segmento que mais se destacou no ambiente virtual foi justamente o de casa e decoração, com aumento de 300% entre 2019 e 2021, de acordo com dados divulgados pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce. Isso também permitiu que o setor fosse expandido rapidamente em um curto espaço de tempo, com aumento de 151% em novas lojas somente em 2019.

O e-commerce é vantajoso justamente pela praticidade e possibilidade de comparar preços com uma variedade maior de lojas. Graças a essa variedade, em 2021, empresas de pequeno e médio porte do setor tiveram um faturamento acumulado que passou a marca dos R$ 200 milhões, sendo mais que o dobro de 2020. Com preços competitivos e um e-commerce mais consolidado, acredita-se que, no final de 2022, os números apresentados não serão diferentes, e podem até superar a marca do ano passado.

Comprar móveis ou até mesmo materiais de construção, como piso e porcelanato, não era um hábito muito comum antes da pandemia, especialmente porque a maioria das pessoas prefere ver os produtos de perto antes de escolher. Diante disso, uma tendência mais híbrida começou a surgir entre os consumidores, onde a escolha e até mesmo a compra das mercadorias são realizadas 100% digitalmente, mas a retirada é realizada em alguma loja física próxima. Esse é um hábito que já vem se popularizando em diversos segmentos, mas se mostrou mais forte em comércios dedicados a casa e decoração.

O que começou como uma adaptação às necessidades de isolamento já ganhou força suficiente para ditar o futuro das empresas do gênero. Não existem mais limitações entre o físico e o digital, e aqueles que não buscarem se adequar a essas novas tendências podem enfrentar dificuldades nos negócios.


 
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