Como indivíduos de alta renda podem evitar problemas financeiros diante de alguma situação imprevista? Thiago Sena, especialista em planejamento de proteção pessoal, financeira e patrimonial, membro do MDRT (que congrega cerca de 1% dos melhores profissionais do mercado mundial em proteção por meio de seguros pessoais) traz dicas importantes a empresários, atletas e artistas de alta renda.
Primeiramente, é necessário reconhecer quais são os possíveis riscos que podem trazer vulnerabilidade à família e ao patrimônio, ainda que haja tranquilidade financeira.
“No caso dos artistas, a exemplo do que testemunhamos em tempos de pandemia, muitos foram os cancelamentos de shows, espetáculos, gravações e demais eventos. Além de situações imprevistas como essa, há outros possíveis riscos que podem tirá-los de cena por um período indeterminado, como, por exemplo, doenças graves e até mesmo o Covid, que infelizmente já atingiu milhares de pessoas no Brasil e no mundo. A partir daí, perdas financeiras serão inevitáveis, caso não possuam um bom planejamento de proteção”, alerta Thiago.
O mesmo se aplica aos atletas (que possuem uma carreira curta em relação a outras profissões) e empresários que construíram um bom patrimônio e alta renda.
O especialista comenta que um engano muito comum em relação ao seguro de vida é associá-lo apenas a situações de morte. “Hoje, mais de 90% das coberturas são mais para a vida do que para a morte. Esse conceito de seguro de vida voltado apenas para riscos de morte é ultrapassado. Há muitas coberturas para a vida”, ressalta Thiago.
O especialista afirma que o seguro de vida ou de pessoas é a melhor forma de fazer um planejamento de proteção pessoal, familiar, patrimonial, empresarial, pois ele garante uma liquidez ao segurado ou seus familiares e sócios numa eventualidade que aconteça com o segurado. “É uma forma de proteger e de blindar toda a estrutura financeira patrimonial de situações que não temos controle, como por exemplo, a pandemia, incluindo morte, invalidez, doença, acidente, afastamento do trabalho”, afirma.
Algumas das possíveis proteções para este perfil de profissional seriam:
- Blindagem do patrimônio devido aos altos custos de inventário;
- Liquidez para os familiares em caso de ausência (na mídia podemos ver vários casos de brigas judiciais por conta disso);
- Sucessão empresarial na morte de um dos sócios preservando a empresa dando liquidez neste momento;
- Garantia de uma proteção financeira em casos de altos custos de tratamentos e adaptação em acidentes ou doenças.
“É importante lembrar que os seguros de vida são inalienáveis, impenhoráveis e não entram em partilha de bens, sem contar que o benefício sai livre de IR”, alerta o especialista.