O O&G Summit 2023, encontro de profissionais do segmento de óleo & gás voltado aos usuários da plataforma ArcGIS, aconteceu no Rio de Janeiro, no último mês, e foi organizado pela Imagem Geosistemas - distribuidora oficial da Esri, líder americana no Sistema de Informações Geográficas (GIS). O evento contou com a presença de grandes potências do setor, entre eles, o IBAMA e a PETROBRAS, que apresentaram aos presentes um modelo de gestão centralizada de simulados e emergências reforçando a ideia de como construir uma visão diferenciada que somente os sistemas de informação geográfica podem entregar.
Felipe Seabra, Gerente de Marketing e Comunicação da Imagem Geosistemas, abriu o encontro contando um pouco mais sobre o objetivo do encontro e a atuação da companhia junto às esferas das iniciativas pública e privada. “O foco do evento é a visão do futuro do mercado, então, ressaltamos aqui inúmeros exemplos de aplicações da tecnologia ArcGIS que resultaram melhoria significativa de processos de negócio e redução de custo em operações e planejamento de atividades, como calcular o potencial de geração de energia solar apenas desenhando no mapa uma região de interesse”, revela Seabra.
Casos de sucesso O&G Summit 2023
As apresentações começam com Wátila Portela, coordenador de gestão da informação do IBAMA. Oporta-voz do instituto trouxe a experiência do uso da plataforma ArcGIS no projeto PAMGIA - desenvolvido em parceria com a Imagem Geosistemas - que promove a integração entre os diversos temas ambientais de competência da entidade com a reunião de informações cadastradas em bancos de dados internos e externos, coletados em campo ou diretamente em mais de 70 sistemas transacionais diferentes de forma rápida, dinâmica e transparente, permitindo que os dados temáticos sejam visualizados de forma estatística e geoespacial pelos usuários. “As informações são geridas por um Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais do Ibama em conjunto com pontos focais, garantindo a governança e qualidade da informação que é disponibilizada para o público interno e externo por meio de um portal que dá acesso a painéis de visualização rica, vídeos e documentos, além dos próprios dados geográficos”, explicou Portela.
Ao longo da sua apresentação, o coordenador explicou que mesmo sem ser uma instituição que tenha como fim o mercado de Óleo & Gás, o IBAMA é fundamental para as empresas do setor principalmente no que diz respeito ao licenciamento ambiental.
Na sequência, foi a vez de Paulo Henrique Fernandes Ferreira, profissional da Petrobrás de nível superior, que falou sobre o Sistema de Informações Georreferenciadas utilizado no Portal de Energia Renováveis, e explicou sobre como a ferramenta permite aos usuários fazer consultas, medições, visualizações e zooms em conteúdos e mapas geográficos sobre usinas hidrelétricas, eólicas, solares, e, linhas de transmissão.
“Com o recurso é possível localizar campos de petróleo e gás, termelétricas, subestações de energia e unidades de biocombustíveis espalhadas pelo território nacional”, revela Ferreira. O porta-voz também demonstrou como a empresa construiu, utilizando a tecnologia ArcGIS, um sistema capaz de realizar análises exploratórias e simulações do potencial de geração de energia eólica e solar de forma extremamente simples.
“Tudo que o usuário precisa fazer é desenhar no mapa a área que deseja avaliar e preencher uns poucos parâmetros de projeto”, destacou Ferreira.
O O&G Summit contou com a presença dos representantes da Esri sul-americana para compartilhar as últimas novidades do Excalibur, um item importante do portifólio de produtos ArcGIS e que funciona de forma parecida com uma biblioteca de imagens georreferenciadas, e Gustavo da Silveira, engenheiro de soluções da ESRI Latin America, foi um dos representantes no evento.
“Através desse produto, é possível armazenar e compartilhar imagens de satélite em ambiente de nuvem e inclui, ainda, ferramentas de análise em tempo real gerando como resultado a redução de custos e aumento da eficiência operacional”, destacou Silveira No entanto, a grande novidade é o Video Server, que permite o armazenamento, compilação, análise e reprodução de vídeos georreferenciados em nuvem. Esse novo conceito de análise permite que o usuário veja de um lado da tela a reprodução de um vídeo feito um sensor remoto qualquer, como um drone, câmera portátil, CCTV dentre outros e do outro lado da tela um mapa contendo a região geográfica englobada pelo video.
Dessa forma, no futuro, muitas inspeções de campo e mesmo dentro do perímetro de ativos poderão ser feitas de forma remota, combinando streaming de vídeos e identificação de anomalias de forma visual ou automatizada e, por fim, apontamento de inconsistências direto no mapa que podem ser utilizadas como referência para a abertura de novas ordens de serviço de manutenção e inspeção direcionadas sem que haja a necessidade de expor colaboradores a cobertura de grandes extensões geográficas, a ambientes de riscos ou de difícil acesso.
Dafne Araújo, analista GIS da Environ Pact, empresa de consultoria reconhecida no mercado de Óleo e Gás,apresentou o fluxo de trabalho construído para atividades de sísmica offshore que abrange o planejamento das atividades, a coleta de informação de campo, gerenciamento e controle de qualidade das informações recebidas e confecção de relatórios para os clientes. “Utilizando as soluções ArcGIS, pudemos demonstrar como fomos capazes de reduzir em cerca de 83% o esforço de execução das atividades substituindo a análise de planilhas e relatórios estáticos pelo compartilhamento da informação através de painéis gerenciais agrupando toda a informação de páginas de relatórios em um único website”, contou Araújo.
TENDÊNCIAS APRESENTADAS
Para fechar o dia, Fábio Pires, arquiteto de soluções da Imagem Geosistemas, apresentou ao público como a indústria de Óleo e Gás está adotando soluções compostas por gêmeos digitais – uma importante tendência - e as principais características e desafios deste tipo de projeto.
Entre as características principais foram citadas formas inteligentes para: extrair, transformar e carregar dados em bancos de dados; modelar ativos em três dimensões; navegar virtualmente no ativo, resumir e visualizar dados em painéis gerenciais. Dentre os desafios foram citados: garantia da qualidade e padrão dos dados; diversidade de formatos e sistemas de apoio; segurança cibernética; integração entre sistemas; silos de informação; governança de dados; treinamento e adoção de novas tecnologias e; capacidade de investimento.
“Na solução ArcGIS é possível criar sistemas de visualização extremamente rica dos resultados de análises e dos ativos, em duas e três dimensões no mesmo ambiente. Além disso, a capacidade de compartilhamento, integração e criação de relatórios dinâmicos da tecnologia são diferenciais para o tratamento e disponibilização rápida e segura de informação”, assegurou Pires.
Por fim, exercitou-se formas de evolução na transformação digital, citando seis fases de amadurecimento considerando conceitos da indústria 3.0 até a indústria 4.0: a digitalização; a conectividade; a visibilidade; a transparência; a capacidade preditiva e; a adaptabilidade.
Em todas essas fases, foram citadas soluções ArcGIS capazes de alavancar processos em direção ao aumento da eficiência e melhoria de produtividade das empresas do segmento.
Mais informações sobre a Imagem Geosistemas (www.img.com.br): empresa brasileira líder em Soluções de Inteligência Geográfica, fundada em 1986, é a distribuidora oficial e exclusiva do ArcGIS, plataforma desenvolvida pela gigante norte-americana Esri. Apoia empresas e governos na transformação de dados em conhecimento através de tecnologias que solucionam problemas de negócios. A Imagem conta com uma equipe formada por 300 profissionais, sediada em São José dos Campos/SP e possui escritórios comerciais em São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Porto Alegre.
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