08/08/2021 às 20h35min - Atualizada em 09/08/2021 às 12h42min

Iluminação de ambientes: Arquiteto dá dicas de como valorizar um projeto

Sérgio Araújo, da Parsa Arquitetura e Construção, conta como é possível chamar atenção para os detalhes da casa usando lâmpadas

SALA DA NOTÍCIA NOEME WENDLING
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Sérgio Araújo, da Parsa Arquitetura e Construção, conta como é possível chamar atenção para os detalhes da casa usando lâmpadas. Provavelmente você não vai entrar em um lugar e notar como a iluminação foi cuidadosamente pensada. Justamente, porque o que vai estar em destaque é o próprio cômodo: mais charmoso e visualmente confortável. A iluminação vai direcionar o olhar das pessoas para reparar detalhes que antes passavam despercebidos.

Quando a iluminação dos ambientes é bem-sucedida, o lugar fica aconchegante e não dá vontade de ir embora. A luz faz tanta diferença que, em reformas, esse pode ser um ponto forte para mudar a percepção que se tem do espaço. Uma escolha inadequada de iluminação também pode acabar desvalorizando todo o trabalho que você teve ao planejar um ambiente.

“Quando for começar o projeto de iluminação, pense em como cada ambiente será usado e qual o tipo de luz ideal para ele. Por exemplo, um lugar de estudo deve ser muito mais claro do que uma sala de estar ou jantar, que ficam melhores com uma luz menos intensa, espelhando o aconchego da casa”, explica o arquiteto Sérgio Araújo, da Parsa Arquitetura e Construção.

Segundo o especialista, a cor da luz também faz diferença. Cores mais quentes, ou seja, mais amareladas, são ótimas para lugares de descanso e que pretendem ser mais aconchegantes. Já nos cômodos em que são realizadas atividades que precisam de mais atenção ou visibilidade, como a cozinha, o banheiro, o escritório ou a lavanderia, o recomendado são lâmpadas brancas, que ajudam a manter o foco nas atividades.

“Em alguns ambientes, onde são realizados mais de um tipo de atividade, como quartos que também servem de escritório ou cozinhas que são usadas como sala de jantar, vale investir em diferentes camadas de iluminação. A luz do quarto pode ser amarelada e mais suave, enquanto na escrivaninha você tem uma luminária bem clara e focada para permitir a leitura. Lembrando que ela não deve ser tão forte a ponto de ofuscar a luminosidade do computador ou incomodar os olhos de quem está lendo.”, ressalta.

Já na cozinha, pode ser usada uma luz mais clara, que permita cozinhar, e uma lâmpada pendente em cima da mesa de jantar, com uma luz mais fraca e amarelada, a fim de garantir um ar intimista para os jantares.

“Luminárias, arandelas e abajures acabam virando elementos da decoração e, por isso, devem estar combinando entre si e com os outros itens da casa. Não faz muito sentido um ambiente com uma decoração tradicional ser iluminado por lâmpadas com design arrojado, ou vice-versa”, destaca o arquiteto, que lembra que não adianta nada escolher uma luminária que se ajusta ao uso do ambiente e combina com a decoração, mas que é desproporcionalmente grande ou pequena.

Sérgio Araújo conta que quando se tem um móvel muito bonito no ambiente, ele realmente merece destaque. Pode ser algum móvel muito antigo e que tem valor afetivo ou com design interessante e que se destaca dos outros. De qualquer forma, uma maneira interessante de iluminá-lo é colocando fitas de LED ou pequenos spots dentro do móvel ou, ainda, colocar uma luz direcionada para ele.

“Se você tem um ambiente cheio de superfícies lisas ou espelhadas, a iluminação pode gerar um efeito de ofuscamento. Isso acontece quando a luz reflete nessas superfícies e incide direto nos olhos das pessoas. É um efeito bem incômodo e deve ser evitado a qualquer custo num projeto de iluminação de ambientes”, finaliza.


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