Ultimamente, acidentes envolvendo motos se tornaram um sério problema de saúde pública, principalmente agravado pelo aumento das motos; surgimento dos aplicativos de transporte e delivery; e milhões de veículos e pedestres que disputam espaço nas ruas diariamente. Em 2012, a frota de automóveis era cerca de 42 milhões e, aproximadamente, 17 milhões de motos. Em 2021, os veículos totalizavam 60 milhões, sendo 26 milhões de motos. Assim, cresceram também as taxas de acidentes.
Segundo um estudo da UFMG de maio de 2023, houve um aumento da taxa de mortalidade de motociclistas no país, no período dos últimos 29 anos, analisados pelos pesquisadores. Mesmo assim, houve queda nos índices de mortalidade nas ruas e rodovias, por medidas adotadas desde 1990, como o uso obrigatório de cintos de segurança nos carros. No entanto, se pegarmos apenas os acidentes envolvendo motos, a tendência é oposta.
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), que utilizou dados do Ministério da Saúde, entre março de 2020 e julho de 2021, o SUS registrou 308 mil internações em decorrência de sinistros de trânsito em todo país, sendo que os acidentes de moto representaram 54% deste total. Em 2020, o gasto público com internações de motociclistas chegou a 170 milhões de reais.
Os traumas mais frequentes nesse tipo de acidente, de acordo com a SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - são, além das escoriações múltiplas, as fraturas de membros inferiores, como as fraturas expostas de tíbia, fêmur e pés. Lesões do anel pélvico e membros superiores são frequentes também.
Dr. Wagner relata que geralmente devido à alta velocidade, as vítimas apresentam várias lesões combinadas que requerem cirurgias complexas e fisioterapia prolongada, sendo que muitos enfrentam longos períodos afastados do trabalho, alguns com sequelas permanentes e outros perdem até mesmo a própria vida.
Além do aumento da frota de motos, a falta de habilitação, equipamentos de segurança como roupas com sinalização, botas, capacete certificado pelo Inmetro e o desrespeito às regras de trânsito, estão entre as causas principais dos acidentes. Esses dados mostram a necessidade de políticas públicas que discutam a adoção de medidas de segurança intensiva e uma constante fiscalização no trânsito. O motociclista é a maior vítima.
“Em Patrocínio, o Hospital Santa Casa e o Pronto Socorro Municipal atendem a grande maioria dos acidentados de moto, realizando, quando necessário, cirurgias na Santa Casa, nas diversas especialidades do trauma, utilizando de estrutura adequada, equipe multidisciplinar e plantões de traumatologistas 24h, da qual faço parte”, conta Dr. Wagner, que atende urgência e emergência. Seu consultório está localizado no Centro Médico da Santa Casa de Patrocínio/MG. .
A prevenção ainda é a melhor saída para evitar acidentes.
Sobre o Dr. Wagner Jorge Haguiara: - Médico pela UNESP – Universidade Estadual Paulista (1986); - Médico Residente no IAMSPE - Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (de 1987 a 1990); - Médico Ortopedista e Traumatologista no IAMSPE - Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (de 1990 a 1993); - Médico com Especialização em Cirurgia da Mão (de 1990 a 1993); - Consultório próprio desde 1993; - Já exerceu atividades como docente e palestrante.
Contatos para maiores informações: Assessoria de Imprensa Riv Melo: (34) 99130-4904 E-mail: [email protected]
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
RIVANE SOARES DE MELO [email protected]