23/04/2024 às 11h51min - Atualizada em 23/04/2024 às 12h49min

Inversores híbridos, baterias acessíveis, painéis mais eficientes: mercado solar ainda em 2024

Custo x benefício, durabilidade e tecnologias recentes são os principais questionamentos do mercado consumidor, segundo Junior Helte, CEO do Grupo HLT

JN Assessoria de Imprensa
INIMEX
Quase que diariamente os números relacionados ao segmento de energia solar crescem no país. O Brasil já instalou 2 GW de energia solar este ano, considerando sistemas de geração distribuída e usinas de grande porte, equivalente a 17% de toda a capacidade do país, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). “Os sistemas de pequeno porte ainda lideram, segundo a Absolar. Os números comprovam um segmento promissor, mas que de forma prática ainda confunde bastante quem não está inserido no setor. Na ponta, os três principais questionamentos sempre são: custo x benefício, durabilidade e tecnologias recentes”, explica Junior Helte, CEO do Grupo HLT.

Dados do relatório Global Market Outlook for Solar Power 2023-2027, publicado pela SolarPower Europe, apontam que até 2027 o segmento deve crescer mais 2,3 terawatts. À frente de empresas de geração distribuída, produção de sistemas fotovoltaicos e acessórios de instalação com a HELTE, INIMEX e Ângulo, o CEO explica três movimentos recentes e importantes que podem e devem ser considerados quando o assunto é geração de energia solar: tecnologia HJT para eficiência e melhoria no coeficiente de temperatura; inversores híbridos tornando a geração solar cada vez mais independente e redução dos valores das baterias, disponibilizando menor custo de armazenagem. “Eficiência e armazenagem estão entre as principais lacunas do setor, até então com custos elevados. Contudo de 2023 em diante, está ocorrendo uma redução drástica no custo das baterias, sendo de 29% no ano passado, atingindo 35% no primeiro trimestre de 2024”, aponta Helte.

TECNOLOGIA HJT
A tecnologia HJT com eficiência superior a 23% é a protagonista da vez, de acordo com Junior Helte. “Além da eficiência que é um grande diferencial no mercado, tem coeficientes de baixa temperatura, funcionando bem em temperaturas altas com menos perdas. É uma tecnologia inovadora até mesmo quando consideramos o mercado mundial. Antes vista apenas em grandes usinas, agora irá compensar também para geração distribuída”, antecipa.

INVERSORES HÍBRIDOS
Os inversores são peças-chave que transformam a energia elétrica gerada pelos painéis solares de corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), permitindo assim seu uso em diversos ambientes: residenciais, comerciais, industriais, etc. No caso dos híbridos, que devem se destacar ainda mais daqui em diante, eles permitem não apenas a conexão à rede de distribuição e a outras fontes de geração, mas também a um banco de baterias, que irá prometer ainda mais economia e sustentabilidade no uso da energia solar. “É uma tecnologia necessária principalmente para a utilização em locais que sofrem com altas quedas de energia. Ela oferece a flexibilidade de poder estar conectada à rede elétrica, no entanto pode utilizar de outras formas de geração, sem injetar energia à rede externa. Também permite utilizar o sistema de armazenagem, como o banco de baterias, conferindo autonomia”, diz Junior Helte.
BATERIAS 35% MAIS BARATAS
No Brasil, a demanda por sistemas de armazenamento de energia solar tem crescido exponencialmente devido a mudança da legislação, buscando alternativas tanto ao aumento do valor da energia, quanto permitindo a independência do crescente aumento da taxa de distribuição. Os sistemas de armazenamento permitem o uso da energia solar mesmo em momentos sem geração, como à noite ou em dias nublados, além de promoverem a independência das redes de transmissão locais. As baterias convencionais mais vendidas são as estacionárias, seladas de chumbo ácido e com destaque para as íon de lítio, por sua segurança, adaptação e qualidade de pequenos a grandes sistemas.

“As baterias de íon de lítio, impulsionadas pelo desenvolvimento da indústria de veículos elétricos, são as mais eficientes para armazenamento de energia, destacando-se por sua vida útil, segurança, baixa manutenção, design e garantia. Além dessas, existem as baterias de fluxo e as de sódio-níquel-cloreto (ou bateria de sal fundido) que ainda estão em fase experimental, mas prometem ser alternativas viáveis no futuro, pelo baixo custo e acessibilidade”, finaliza o CEO do Grupo HLT, Junior Helte.

SOBRE O GRUPO HLT - O Grupo HLT é formado pelas empresas HELTE, INIMEX e ÂNGULO e opera no segmento de energia solar fotovoltaica com a produção de equipamentos e distribuição. Em 2023 atingiu 1 GW de geração distribuída com a HELTE, além do faturamento de 1 bilhão em 2022. Para atender com excelência seus parceiros, conta com centros de distribuição espalhados pelo país e logística própria.
 
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