23/04/2024 às 10h45min - Atualizada em 23/04/2024 às 13h21min

Como lidar com a ‘dor de cabeça’ dos cálculos fiscais?

A dinamicidade empresarial já não suporta métodos tradicionais que impedem a eficiência e a conquista da conformidade e, por isso, inovações tecnológicas aliam-se às análises tributárias para garantir um futuro tranquilizador às empresas

Marcelo Simões
Divulgação

 

Por Marcelo Simões* 

 

Em plena época de Reforma Tributária, dentro de um atual estágio de regulamentação e operacionalização de leis, com o cenário fiscal brasileiro remando para alcançar águas mais tranquilas no tratamento e pagamento de impostos, ainda existem desafios cercando as empresas quanto à gestão de cálculos fiscais. Isso porque as análises de tributos a serem pagos ainda exigem uma dedicação intensa de tempo e expertise, sendo uma preocupação constante por parte dos contribuintes, implicando em seus planejamentos financeiros e estratégicos, além, é claro, de serem grandes riscos para a conformidade.  

 

Tendo como maior motivador a complexidade tributária, com altas incidências, confirmada no último monitoramento feito pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que ranqueia as diferentes alíquotas mundiais referentes ao IVA e pontuou o Brasil entre os países que estão no topo da lista de maior imposto do mundo, a situação clama por medidas que afastem os fantasmas que tornam os cálculos fiscais inoperantes. A solução que vem demonstrando qualidade e cumprimento com a conformidade é encontrada em tecnologias fiscais disponíveis no mercado, com ferramentas que permitem um respiro e um nível aprimorado de organização para o departamento tributário.  

 

Os desafios que alimentam ‘fantasmas tributários’  

Devido à densidade de informações que compõem legislações e regras tributárias, essenciais para o desenvolvimento de cálculos fiscais, atingir o sucesso na exatidão e na integração de informações torna-se uma tarefa quase impossível para as empresas, piorando o cenário caso métodos tradicionais, ou seja, manuais e sem a devida expertise que a tecnologia oferece, continuem como a única realidade. Processos desatualizados, com isso, não conseguem lidar com o alto volume de dados e de transações financeiras que envolvem as etapas dos cálculos fiscais, colocando a operação em risco de inconformidade tributária.  

 

Como consequência da má gestão de cálculo fiscal, penalidades financeiras, auditorias e demais impactos negativos na reputação e na confiabilidade empresarial são alguns exemplos significativos que precisam ser evitados. Assim como mencionado, o universo fiscal brasileiro está trilhando caminhos mais favoráveis à facilitação da carga tributária, tendo como principal medida legal a Reforma Tributária.  

 

Da mesma forma, espera-se que as empresas abram seus olhos para a cultura da inovação, buscando se aproximar de soluções que curam feridas antigas como: falta de conhecimento especializado, acompanhamento das mudanças regulatórias, erros na apuração de informações, gestão ineficiente do prazo de declarações e dependência de operações mecânicas.  

 

A tecnologia é o caminho da luz!  

Com certeza, o fluxo das operações fiscais possui dores relacionadas à ineficiência, gerando desgaste de horas trabalhadas e um ciclo vicioso de cálculos que não estão com a devida segurança na entrega de informações. Comecemos pensando na volatilidade com que as regras mudam, bem como o alto volume de dados que são recebidos por uma empresa sobre os tributos a serem pagos. Em um cenário como este, sem a presença ilustre da tecnologia, o resultado dos cálculos não garante sucesso e nem conformidade, pelo fato de que a propensão para riscos e a abertura para erros andam lado a lado.  

 

Considero que a carência de automação para processos de cálculos tributários é fatal para a precisão de dados, um requisito base para resultados positivos em declarações e entregas de obrigações. Hoje, conhecendo a necessidade de desmistificar o exaustivo trabalho de conciliar informações fiscais para montar documentos e arquivos de declaração, o mercado disponibiliza softwares e sistemas que lidam desde assuntos de gestão e automatização, até análises avançadas, acesso remoto e atualização automática de acordo com as regulamentações em movimento. Desempenhando um papel crucial, a tecnologia surge para iluminar o espectro fiscal, adequando as demandas para que se tornem mais ágeis, seguras e exatas em termos de gestão de dados, de otimização de processos e de conformidade com a legalidade.  

 

Contribuintes que ainda não usufruem da inteligência fiscal estão passos atrás do que o mundo tributário brasileiro busca oferecer. Por isso, investir em nuances que antes nunca eram lincadas ao setor, como proteção de dados, automação de cálculos e de recebimento de informações, emissões imediatas de notas fiscais e análises avançadas de tendências e padrões, é o caminho para espantar os maiores fantasmas tributários: inconformidade e ineficiência. O mundo fiscal moderno já nos alerta: é tempo de oferecer tranquilidade às empresas e, nesse sentido, a tecnologia têm dado conta do recado.  

 

*Marcelo Simões é Diretor de Operações e Cofundador da Comtax, empresa especializada na área fiscal. Graduado em Economia pela Universidade Estadual de Londrina, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV.              

              

Sobre a Comtax               

A Comtax foi fundada em 2018 e possui uma expertise 100% tributária, atuando no modelo de boutique que realiza uma consultoria personalizada. Atendendo os maiores contribuintes nacionais, hoje, possui 50 clientes em seu portfólio, sobretudo na área de varejo e indústria. É especializada em Digital Tax e atua diretamente com Tax Determination, relacionado ao tratamento de impostos sobre as vendas nas empresas, ofertando soluções como Antivírus Fiscal, Simulador Tributário e Vacina Fiscal. Acesse o site e veja mais.                

               


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