23/04/2024 às 17h30min - Atualizada em 23/04/2024 às 18h12min

60% das mulheres catarinenses preferem investimentos conservadores

Levantamento do Santander mostra que a renda fixa do público feminino em Santa Catarina foi a principal aposta nos últimos dois anos

Silvia Dias da Costa
Divulgação Santander
Mesmo diante do ciclo de queda da taxa básica de juros (Selic), iniciado em agosto de 2023, as mulheres permanecem fiéis a investimentos conservadores. A maioria das catarinenses, 60%, aposta na renda fixa, segundo levantamento realizado pelo Santander Brasil.
 
Quando analisado os dados de 2022 para 2023, é possível confirmar a consolidação deste movimento, já que o cenário se manteve inalterado no patamar aplicado em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Letras de Crédito do Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos do Tesouro Direto e até na poupança.
 
“Os dados mostram que as mulheres são mais disciplinadas em suas aplicações e, mesmo em anos desafiadores como o ano passado e o anterior, elas mostraram persistência”, diz Luciane Effting, executiva responsável pelo Santander AAA.
 
Em relação a outras modalidades de investimento, destacam-se entre as principais apostas das catarinenses a previdência, com 25%, e os fundos, com 10%. A renda variável, que engloba opções mais ousadas, teve apenas 1% da carteira do Santander no estado em 2023.
 
Surpreendentemente, o comportamento adotado pelos homens catarinenses – que geralmente arriscam mais – também foi na direção do conservadorismo: eles elevaram a parcela em renda fixa no mesmo período de comparação, de 54% em 2022 para 56% em 2023. 
 
NO PAÍS
No levantamento do Santander, quando observada a carteira do banco em todos os estados entre as mulheres, o patamar da renda fixa em 2023 permaneceu o mesmo de um ano atrás: 53%. Entre os homens a movimentação também foi conservadora, indo de 50% em 2022 para 52% em 2023. 
  
Esse comportamento foi mostrado também na 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), mostrando as mulheres pensam na segurança financeira ao investir, quesito que lidera as motivações delas desde a primeira edição da pesquisa, em 2018.
 
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