25/04/2024 às 15h41min - Atualizada em 25/04/2024 às 16h03min

IAB Brasil intensifica suas ações para a profissionalização do setor de criadores de conteúdo

Associação, que é pioneira no tema, lança, em abril, o guia “Publicidade digital na Creator Economy: práticas para uma abordagem ética e transparente”

Ovo Comunicação
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O IAB Brasil, entidade que tem a missão de desenvolver o mercado de publicidade digital no Brasil, definiu como uma de suas prioridades em 2024 o olhar para os criadores de conteúdo na internet. Como uma das primeiras iniciativas, lança, agora em abril, o guia “Publicidade digital na Creator Economy: práticas para uma abordagem ética e transparente”, um material para que os criadores conheçam mais sobre as boas práticas do Conar, entidade parceira do IAB Brasil, e prestem atenção nas diretrizes das plataformas nas quais atuam.

Com liderança técnica e institucional para falar deste setor, o IAB Brasil vem há pelo menos 8 anos divulgando e desenvolvendo boas práticas para influenciadores digitais. Em 2016, publicou o primeiro estudo sobre o tema no Brasil. Já em 2018, lançou o primeiro curso do Brasil voltado para os aspectos éticos e jurídicos do marketing de influência – que é oferecido anualmente desde então para mais de uma centena de profissionais formados. Inclusive, o IAB Brasil está com uma nova turma aberta para os dias 7, 8 e 9 de maio de 2024. 

Regulação de Influenciadores Digitais no Brasil

Com a ascensão dos influenciadores como referência e fonte de inspiração para quem consome conteúdo na internet, a “creator economy” se consolidou como um terreno fértil para as marcas se comunicarem com seus clientes. Ao mesmo tempo, um desafio se impõe para as empresas que estão preocupadas com as boas práticas ao interagir com suas audiências: como garantir que os padrões de ética publicitária estejam sendo seguidos em um cenário tão pulverizado, com milhares de criadores de conteúdo?

Estimular a adoção de boas práticas pelos influenciadores é necessário em razão do rápido e contínuo crescimento deste mercado. De acordo com uma pesquisa da Adobe, a creator economy está muito longe de ser um nicho: o setor já movimenta US$ 300 bilhões anualmente – e a previsão é de que essa cifra chegue a US$ 480 bilhões até 2027.

Na visão do IAB Brasil, o trabalho de conscientização sobre boas práticas deve começar pelos principais criadores de conteúdo e pelas agências especializadas em representar esses profissionais. “É um trabalho que começa com os principais nomes desse mercado, que já estão preocupados em dar bons exemplos. Com a adesão desses grandes criadores de conteúdo, a tendência é que a preocupação com as boas práticas de publicidade reverbere para o mercado como um todo”, afirma Cristiane Camargo, CEO do IAB Brasil.

O IAB Brasil está empenhado em levantar o debate sobre publicidade para criadores de conteúdo porque se dedica integralmente ao mercado de publicidade digital. Ao reforçar o número de associados neste ano na categoria de agentes da creator economy, ganha ainda mais força para que a conversa reverbere, inclusive, com o envolvimento de outros associados, como grandes marcas, agências, empresas de tecnologia e plataformas digitais. “Todos esses atores estão interessados em garantir um ambiente saudável para a publicidade digital. As boas práticas não vêm para restringir, mas para fomentar o crescimento do setor como um todo”, afirma a CEO do IAB. 

Alto nível de engajamento

O interesse das marcas pelos criadores de conteúdo é fomentado pelos altos níveis de engajamento e conversão gerados pela publicidade que eles produzem. De acordo com o estudo #Publi: o impacto da Creator Economy entre os internautas brasileiros, realizada pelo IAB Brasil em junho de 2023, com 1,5 mil pessoas, 92% dos entrevistados disseram já ter seguido dicas ou conselhos de criadores de conteúdo digital – e 82% compraram algum produto com base nessas recomendações. 

O levantamento do IAB também mostrou que o alcance da creator economy é bastante amplo, espalhando-se por uma variedade de segmentos, como humor e entretenimento, música, culinária e gastronomia, fitness e saúde, tecnologia, viagens e turismo, moda e beleza – todos nichos com grande potencial para publicidade. Quanto mais alto o poder aquisitivo, maior é o consumo de conteúdo on-line. Na classe A, de acordo com a pesquisa do IAB, o consumo de conteúdo de influenciadores se espalha por nada menos do que nove setores da economia.

Diante do alto grau de confiança depositado nesses criadores de conteúdo, todo o cuidado com potenciais riscos à reputação se mostra necessário. Segundo o advogado Pedro Henrique Ramos, membro do Conselho Consultivo do IAB Brasil e sócio do escritório Baptista Luz, o guia de boas práticas do IAB vem para garantir que esses profissionais não tenham sua influência prejudicada por questões negativas, como veiculação de conteúdos inadequados ao público-alvo (especialmente o infanto-juvenil). “O mercado precisa de segurança e confiança . É um movimento positivo tanto para as marcas quanto para os profissionais que criam conteúdo.”

Ao longo do ano, novas iniciativas do IAB Brasil estão programadas. Além do guia e do curso previsto para maio, já estão mapeadas novas pesquisas, métricas e técnicas, tecnologias emergentes e o desenho da cadeia de supply chain para o setor, atividade que deve ser desenvolvida dentro do Comitê de Creator Economy da entidade, presidida por Mayer Mirmovicz (Social Tailors) e tendo como vice-presidente Yuri Mussoly (TikTok).

Sobre o IAB Brasil

O IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) é uma organização de impacto e tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país. Integra uma rede global presente em 45 países que incentiva a criação de boas práticas em planejamento, criação, compra, venda, veiculação e mensuração de ações publicitárias on-line. Com 25 anos de atuação no Brasil, a organização conta com cerca de 200 associados entre representantes das principais empresas do mercado digital no país tais como veículos de mídia, agências, anunciantes, empresas de tecnologia, institutos de pesquisa e consultorias. Para mais informações, clique aqui.


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