29/02/2024 às 10h14min - Atualizada em 29/02/2024 às 23h03min

Como os CEOs podem fortalecer a segurança cibernética por meio da Inteligência Artificial

Riscos emergentes, proteção de dados e amplificação de forças são três aspectos essenciais que devem ser levados em conta

Thayna Franzo
Stefanini
Por Umberto Rosti (*)

A segurança cibernética tornou-se uma arena onde a inovação não é só necessária, mas também essencial. Com a ascensão da Inteligência Artificial Generativa (IAG), o cenário mudou drasticamente, onde os desafios atuais exigem uma abordagem mais ágil e proativa.

A Inteligência Artificial Generativa está revolucionando o modo como enfrentamos ameaças digitais e como os CEOS das grandes empresas lidam com tais ameaças. Se, por um lado, os hackers estão explorando novas oportunidades para invadir sistemas, por outro, a IAG está se tornando uma aliada crucial na defesa cibernética.

Sinalizo três aspectos essenciais que os CEOs devem levar em conta ao abordar a segurança cibernética por meio da implementação de inteligência artificial:
  • Riscos Emergentes: Com a evolução da IAG, surgem novas vulnerabilidades. Os líderes precisam estar cientes das ameaças que aportam com essa tecnologia e estar preparados para agir.
  • Proteção de Dados: A confiança na IAG depende da segurança dos dados. As organizações devem garantir que seus dados estejam protegidos para garantir a confiabilidade da IAG.
  • Amplificação de Forças: A IAG é um multiplicador de forças. Ao investir na cibersegurança com essa tecnologia, as empresas podem otimizar e escalar suas defesas de forma exponencial.
A importância de garantir a segurança das soluções de Inteligência Artificial antes da implementação é reconhecida por 94% dos executivos. No entanto, apenas 24% dos projetos de Inteligência Artificial Generativa planejam incorporar um componente de cibersegurança nos próximos seis meses.

Para garantir uma segurança cibernética eficaz com a Inteligência Artificial Generativa (IAG), a dica é agir agora e encarar a segurança da IAG como uma prioridade imediata, não um problema futuro.  Promova discussões abrangentes com especialistas em dados, tecnologia e operações para uma compreensão profunda dos riscos emergentes. Concentre-se na segurança dos dados usados no treinamento dos modelos de IAG e invista em defesas específicas para combater ameaças adversárias.

À medida que avançamos no universo da Inteligência Artificial Generativa, a segurança cibernética está se transformando, exigindo dos líderes uma nova mentalidade. Investir na segurança da IAG é investir no futuro da proteção digital.

(*) Umberto Rosti, sócio-fundador e CEO da Safeway, empresa da plataforma de cibersegurança do Grupo Stefanini
 
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