16/04/2024 às 09h45min - Atualizada em 16/04/2024 às 17h09min

Varejistas consultam preços em média em três sites ou marketplaces antes de repor estoque, aponta pesquisa

Levantamento foi realizado pelo Compra Agora, plataforma pioneira B2B focada no varejista brasileiro, em parceria com o Instituto Locomotiva

Gabriela Dobner
Divulgação / Compra Agora

Distribuidores, atacarejos e atacados são os canais mais utilizados para compras de reposição de estoque no setor de varejo de vizinhança do segmento alimentar, enquanto os marketplaces ganham espaço na percepção de conveniência e como canais de pesquisa de preços. Os dados constam na pesquisa realizada pelo Compra Agora, plataforma pioneira B2B do Brasil focada nesse perfil de varejo no Brasil, com o Instituto Locomotiva.

Entre os estabelecimentos procurados para reposição dos estoques, distribuidores lideram as escolhas, com 77% dos estabelecimentos recorrendo a eles, seguidos pelo atacarejo, com 73%, e pelo atacado, com 53%. O atacarejo, entretanto, se destaca como a principal opção para a reposição de estoques, sendo considerado o principal canal de compra por 40% dos varejos de vizinhança. Além disso, a procura pelo atacarejo é ainda mais marcante entre estabelecimentos que faturam até R$ 15 mil, atingindo 84%, contrastando com aqueles que faturam mais de R$ 30 mil, os quais 67% procuram pelo atacado. Os marketplaces são a opção para 23%.

Metade dos varejistas entrevistados faz cotação de preços em sites ou marketplaces antes de realizar as compras. Em média, visitam três opções antes de tomar a decisão. "Os varejistas encontram nos marketplaces, como o Compra Agora, a facilidade do digital para abastecer seu negócio a qualquer hora e dia e com melhores oportunidades. O levantamento mostra que eles costumam pesquisar, aguardar e só comprar quando encontram a melhor margem. É fundamental conhecermos esse comportamento, porque nosso propósito é ajudar o varejista, oferecendo ferramentas tecnológicas para auxiliar na boa administração do negócio. Com isso, conseguimos contribuir para a melhoria de seus processos, gerar um atendimento personalizado e, o mais importante de tudo, fazê-lo mais próspero”, afirma Julio Campos, CEO do Compra Agora.

MEIOS DE TRANSPORTE 

A pesquisa traz ainda dados sobre os meios de transporte utilizados pelos varejistas para a reposição dos estoques dos estabelecimentos. Carro de passeio é o meio mais usado tanto para compras em super/hipermercados (41%) quanto para compras em atacados / atacarejos (30%). Camionete/picape vem em seguida com 29% para compras em super/hipermercados e 28% para compras em atacados/atacarejos.  

OTIMISMO

A pesquisa aponta também que os varejistas de vizinhança do segmento alimentar estão otimistas com os rumos do seu negócio este ano: 83% acreditam que o desempenho do comércio vai melhorar nos próximos 12 meses. 

“A pesquisa reflete uma notável confiança dos varejistas de vizinhança no futuro de seus negócios, sublinhando uma tendência de recuperação e crescimento sustentado. A expectativa positiva entre 8 em cada 10 entrevistados para 2024 é um indicador poderoso do potencial de crescimento e inovação no setor”, explica Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

Em relação a 2023, 71% avaliam que o negócio melhorou, enquanto 21% não notaram mudanças e 8% reportaram uma piora. Quando os dados de percepção são cruzados com o de expectativa, 67% dos entrevistados dizem que o negócio melhorou e vai melhorar: dentro desse grupo, 25% são especialmente otimistas, e acreditam que o negócio melhorou muito e vai melhorar muito.  Este otimismo é mais acentuado entre jovens e empreendimentos localizados em favelas, com 30% e 27%, respectivamente, reconhecendo e prevendo melhorias expressivas. Por outro lado, 16% dos participantes sentiram que a situação permaneceu igual ou piorou, porém esperam por uma recuperação. Para 14%, a perspectiva é de que piorou e vai piorar, enquanto 3% acreditam que melhorou e vai piorar. 

"A pesquisa é importante para que possamos compreender as demandas do varejo de vizinhança no seu dia a dia e, assim, atendê-lo da melhor forma possível, oferecendo a ele ferramentas digitais para que possa comprar, vender e administrar bem. O varejo de vizinhança é muito representativo no mercado brasileiro e o nosso negócio tem o propósito claro: a prosperidade desse segmento", afirma Julio Campos, CEO do Compra Agora. 

PESQUISA

A pesquisa foi realizada pelo Compra Agora, plataforma pioneira B2B do Brasil focada no varejista brasileiro, em parceria com o Instituto Locomotiva. O objetivo é entender as demandas do varejo de vizinhança alimentar e apresentar o perfil dos comerciantes.  O varejo de vizinhança é focado em um relacionamento de maior proximidade com o cliente e em um mix adequado de produtos para atender o público local.

Foram feitas 600 entrevistas entre os dias 13 e 22 de dezembro de 2023, com proprietários (78%) ou funcionários (22%) responsáveis pela gestão comercial do varejo de vizinhança alimentar (possui até 9 caixas físicos) em todas as regiões do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 4.0 pontos percentuais.

Entre os entrevistados, a maioria (49%) está na faixa etária entre 30 e 45 anos. Outros 40% têm 46 anos ou mais e 11% têm entre 18 e 29 anos. Em relação à escolaridade, 12% têm curso superior completo, 58% terminaram o ensino médio e 30% têm até o ensino fundamental. 


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