26/06/2024 às 12h12min - Atualizada em 26/06/2024 às 17h31min

Com ingredientes frescos e produção artesanal, sorveteria paranaense conquista o país

EMILIA SILVEIRA
Divulgação
Sorvetes com ingredientes frescos, receitas próprias, produção artesanal e servidos no modelo espresso. Essa é a proposta da SOFT Ice Cream, rede curitibana de sorveterias que nasceu em 2020 e já se tornou sucesso nacional. Com um modelo enxuto, semelhante ao das cafeterias to go, a expectativa da marca é finalizar 2024 com 10 lojas abertas e mais 20 em fase de implantação.

“Nosso modelo de negócio trabalha com ingredientes premium em uma operação enxuta, com poucos funcionários e aluguel reduzido. Dessa forma, conseguimos praticar preços acessíveis, mesmo com a alta qualidade de nossos insumos”, conta um dos dois sócios-fundadores da SOFT, Matheus Krauze.

A ideia do negócio veio de uma mescla da experiência de vida de Krauze, a terceira geração de sorveteiros da famosa rede Dvicz, de Curitiba (PR), e de uma viagem que fez para Hong Kong aos 21 anos. Lá, provou sorvetes de sabores como matchá e gergelim, com cores vibrantes e sabores diferentes. “Vimos a oportunidade de trabalhar com um produto ainda não visto no Brasil, seguindo o movimento dos cafés to go, que estava nascendo”, lembra Krauze.

Diferente de uma gelateria tradicional, as máquinas da SOFT transformam a calda em sorvete na hora, mantendo o produto sempre fresco e agradável ao consumidor. “Nosso cardápio é enxuto, e a sazonalidade é trabalhada nas sobremesas”, destaca o empresário.

Modelo de negócio superou pandemia e a capital mais fria do país

O início de operação da SOFT Ice Cream se deu em meio aos lockdowns forçados pela pandemia. No entanto, a loja rapidamente atingiu o patamar de 7 mil pessoas atendidas em um único mês, dentro de um espaço de 30 m², cinco meses depois de sua inauguração. Do primeiro para o segundo ano de operação, o faturamento da loja inaugural cresceu 75%. A expectativa é finalizar o ano com 110% de aumento de faturamento em relação ao ano anterior.

De 2020 a 2023, a SOFT abriu duas lojas próprias, em Curitiba (PR), e uma franqueada em Ponta Grossa (PR). Já em 2024, a marca deu largos passos em sua expansão nacional: abriu suas primeiras lojas nos estados de Minas Gerais e Santa Catarina, além de avançar no planejamento para a abertura de sua primeira unidade em São Paulo.  “Nosso modelo de negócios foi pensado para a expansão: fazemos o transporte do produto seco, dando validade longa para os sorvetes e solucionando uma das dificuldades comuns do segmento, a logística. Além dos franqueados, pretendemos abrir algumas lojas próprias em cidades estratégicas até o fim do ano”, comenta Matheus.

Outro ponto de destaque da marca no quesito expansão é o fato da loja inicial ter sido instalada em Curitiba, a capital mais fria do país. “Além de termos testado nossos produtos em um público reconhecidamente exigente e qualificado, não se trata da cidade que mais venderia sorvetes por tradição, pois sua temperatura média é de 18 graus”, analisa o empresário.

Um perfil to go de qualidade

Com lojas pequenas e um perfil de consumidor to go, a marca trabalha com duas máquinas por loja, e cada uma conta com dois sabores e uma opção mista: chocolate, baunilha e misto, por exemplo. De acordo com Krauze, a opção por esses sabores foi para que os clientes pudessem comparar o produto com outras opções do mercado. “O consumidor consegue entender automaticamente que está provando algo diferente, com qualidade e frescor diferente dos concorrentes, é como se estivesse tomando sorvete de casquinha pela primeira vez na vida”, diz.

Outras duas opções de sabores são o de iogurte, o de frutas vermelhas e o misto. Esta última opção representa um terço das vendas. “Gostamos de frisar que o nosso sorvete é uma experiência gastronômica na palma da mão”, conta. Além dos quatro sabores de entrada, a rede também trabalha com sobremesas mais elaboradas e milkshakes produzidos a partir dos sabores principais de sorvete.

Para potencializar o sabor, a SOFT Ice Cream também optou por utilizar uma casquinha de produtores locais, que desenvolveram uma receita exclusiva, na Região Metropolitana de Curitiba. “Não queríamos oferecer um produto comoditizado, seguindo o nosso padrão de qualidade. Em geral, o mercado de sorvetes conta com um mesmo fornecedor pela complexidade logística do transporte de casquinhas: baixo peso, alto volume e muito sensível”, completa.

Para saber mais sobre a SOFT Ice Cream, acesse o perfil oficial no Instagram @soft.icecream.co ou o site https://softicecream.com.br/

 

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MARIA EMILIA RODRIGUES SILVEIRA
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